Índole dócil dos animais facilitaria procedimentos dos testes do laboratório
Ana Cláudia Barros. do R7
Parecer técnico destaca "manipulação carinhosa dos cães" como forma de facilitar a administração de substâncias
Reprodução/Parecer técnico
O parecer técnico produzido pelo biólogo Sérgio Greif a partir da vistoria na unidade de São Roque do Instituto Royal, a pedido do Ministério Público, destacou que, desde cedo, os beagles usados durante as experimentações científicas são condicionados “a permitirem a introdução de objetos em suas bocas em troca de recompensas”.
Quando questionou os funcionários do laboratório se os animais eram amordaçados durante os procedimentos ou se eram utilizados “bloqueadores neuromusculares ou relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas” – o que é vetado pela Lei 11.794/2008 -, o biólogo foi informado que não, já que os cães eram dóceis. No documento, ele observou:
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