Filósofo australiano relaciona consequências de pobreza e consumo de carne com aquecimento global e uma possível extinção da espécie humana | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Iuri Müller
O filósofo australiano Peter Singer tornou-se conhecido nos anos 1970, época em que publicou o livro “Animal Liberation”, paradigmático na defesa dos direitos – e interesses, no termo do próprio Singer – dos animais. Hoje, no entanto, a sua obra transita por outras áreas, talvez ainda mais polêmicas. O professor de Princeton, nos Estados Unidos, relaciona, por exemplo, as consequências da pobreza extrema e do consumo de carne com o aquecimento global e a possível extinção da espécie humana no planeta.
Na noite desta segunda-feira (26), Singer discursou por cerca de uma hora no Salão de Atos da UFRGS em mais uma conferência da série Fronteiras do Pensamento. Em Porto Alegre, o filósofo abordou quatro eixos distintos que acabavam por se conectar em meio ao seu discurso: a pobreza absoluta no mundo de hoje, o desafio moral de conter a mudança climática, a ética no tratamento de animais e a possibilidade de extinção da espécie humana. O australiano deixou de lado questões como aborto e eutanásia – abordadas por ele em conferências recentes.
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