quinta-feira, 18 de julho de 2013

Prefeitura quer remover mais de 150 capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha

CIDADE
Prefeitura quer remover mais de 150 capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha

Pesquisa mostra que 95% dos frequentadores são a favor da manutenção dos roedores por lá

por Cedê Silva | 17 de Julho de 2013

Marcos Michelin/EM/D.A Press

Os animais comem plantas do jardim planejado por Burle Marx no Museu de Arte: patrimônio em risco

Quando o zoológico de Belo Horizonte estava em construção, em 1953, a obra de dois lagos interligados dentro do recinto que seria destinado às capivaras, entre outros animais, chamou a atenção do prefeito Américo René Giannetti (1896-1954). Ele fez questão de destacar o projeto no relatório que escreveu naquele ano sobre os progressos que chegavam à cidade. Giannetti não podia prever que não seria preciso passar pelos portões do nosso zoo para ver os maiores roedores do mundo. Não se sabe ao certo quando eles chegaram por ali, provavelmente seguindo o curso d’água, mas o fato é que várias famílias deles escolheram viver às margens da Lagoa da Pampulha, onde passeiam sossegadas e livremente pelos jardins criados pelo paisagista Burle Marx (1909-1994). Ao longo dos anos, os bichos transformaram-se em mais uma atração para crianças e adultos que visitam a região. Agora, porém, as capivaras - que se alimentam das plantas dos jardins - estão sendo vistas como ameaça ao reconhecimento do Conjunto Arquitetônico da Pampulha como patrimônio cultural da humanidade. E como um risco à saúde pública, já que são hospedeiras do carrapato-estrela, transmissor da bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa, que pode ser fatal para os humanos.


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