Métodos alternativos são mais eficazes, defendem ativistas
Sérgio Greif diz que uso de animais em estudos é ineficaz - Divulgação
Cultura de células in vitro e programas de computador para cálculos da interação de drogas dentro do corpo humano são apenas duas das muitas opções para a extinção do uso de animais em estudos e pesquisas científicas. O avanço tecnológico e o fato de outros países proibirem a prática de pesquisas com animais são os principais argumentos dos favoráveis à mudança da lei brasileira que regulamenta e permite que ratos, cachorros, primatas e outros bichos sejam utilizados nos laboratórios.
Biólogo formado pela Universidade de Campinas (Unicamp) e mestre em alimentos e nutrição, Sérgio Greif afirma que o uso de animais em estudos e pesquisas científicas é ineficaz justamente pelas diferentes particularidades dos organismos de diversas espécies. "Um produto pode ser altamente tóxico para o ser humano e não ser para o rato. A toxidade de um produto varia de uma espécie para outra. Não tem a ver com quantidade ou com o tamanho do animal e sim com a espécie", afirma. O biólogo garante que os testes in vitro feitos com cultura celular são mais eficazes por utilizarem células humanas no cálculo da toxidade da interação química dos produtos, por exemplo.
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