Secretaria declarou não ter recebido pedidos de Santa Cruz do Arari.
Marcelo Pamplona (PT) é suspeito de ordenar a captura de cães.
Gil Sóter
Do G1 PA
Em uma espécie de curral, cães foram mantidos amarrados. Eles apresentavam ferimentos.
(Foto: Reprodução/ Aragonei Bandeira)
A Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) negou, nesta quarta-feira (5), que tenha recebido solicitação do prefeito de Santa Cruz do Arari, na região do Marajó, para o envio de uma equipe de veterinários até o município para fazer o controle da superpopulação de cachorros. O prefeito Marcelo Pamplona (PT), suspeito de ordenar a captura e o extermínio de cães na cidade como ação sanitária, disse que teria pediu o apoio estadual em maio de 2012. Como não teve retorno da secretaria, empreendeu a medida polêmica no último dia 28 de maio.
O coordenador do Centro de Zoonoses (CCZ) da Sespa, Reinaldo Lima, no entanto, declarou ao G1 que não recebeu nenhuma solicitação da cidade de Santa Cruz do Arari. “Ele não solicitou auxílio especializado e agiu no desespero", comenta, reconhecendo que a superpopulação de animais é um problema de saúde pública, sobretudo em municípios do Marajó. "Nessas comunidades, os animais ficam soltos no mercado, defecando perto de alimentos, o que provoca doenças à população. Mas a intervenção deve ser feita por pessoas capacitadas, após um estudo de caso espefício para cada cidade", esclarece.
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