Esporas pontiagudas e instrumentos de choque não podem ser usados.
Também será preciso manter uma equipe de veterinários em tempo integral.
Do G1 MG
Sedém é colocado na virilha dos animais.
(Foto: Clayton Castelani/ G1)
A Justiça de Minas Gerais autorizou nesta quarta-feira (29) a realização de um rodeio em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após pedido de suspensão do evento devido aos maus-tratos causados aos animais. Mas a decisão, de acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, prevê restrições como a não utilização de equipamentos que causem ferimentos, tanto apetrechos usados pelos montadores quanto os arreios. Dois exemplos são as esporas pontiagudas e os sedéns – espécie de cinto usado nas virilhas dos bezerros. A ONG Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN), por meio de Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), entrou com uma ação na Justiça pedindo a suspensão das atividades com animais. O rodeio está previsto para ocorrer de 30 de maio a 2 de junho.
Conforme determinação, baseada na Lei 10.519, de 2002, na qual constam as restrições do juiz, é preciso garantir o atendimento veterinário em tempo integral aos animais, com a presença de uma equipe no local. O descumprimento das medidas pode implicar na suspensão do evento e multa de aproximadamente R$ 50 mil.
Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário