Universidade americana é acusada de torturar gatos em pesquisa

Reuters
RFI
Uma faculdade nos Estados Unidos é acusada pela PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) associação de proteção dos animais americana, de torturar gatos em pesquisas de surdez. O assunto ganhou destaque nos jornais franceses Le Monde e Le Figaro.

Lucas Besse, em colaboração para a RFI

De acordo com a matéria publicada no jornal Le Monde, O ator James Cromwell, que atuou no filme ‘O Artista’, e um responsável pela associação de proteção aos animais, invadiram uma importante reunião na Universidade de Wiscousin-Madison para protestar contra os métodos utilizados em gatos para pesquisas de surdez. O ator interompeu a reunião aos gritos: "Isso não é ciência mas sim tortura, é crime. Vocês deveriam ter vergonha", enquanto mostrava para os membros presentes a foto de um gato sofrendo maus-tratos.

De acordo com a associação, os testes são feitos em três etapas: primeiramente é colocada uma placa de ferro sobre o crânio do gato para que sua cabeça fique imóvel; num segundo momento, uma substâcia química é introduzida no ouvido do animal para que ele fique surdo, o gato então é submetido a diferentes testes sonoros. No fim, os cientistas decapitam o felino para estudar a proveniência do som em seu cérebro.

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